Na seda que o corpo te cobre, inconsciente mergulho, presa no aroma que dele sobressai quente, lânguido, profundo. E prendo-me, afundo-me no teu cálice, cavado como um porto, aconchegante como um colo, quente, afável, e, na lenta perda da consciência, no sono envolvente de um entardecer carmim, apresenta-te diante dos meus olhos, na fuga implacável de ti, beleza hirsuta, letal.
Na seda que o corpo te cobre, inconsciente mergulho, presa no aroma que dele sobressai quente, lânguido, profundo. E prendo-me, afundo-me no teu cálice, cavado como um porto, aconchegante como um colo, quente, afável, e, na lenta perda da consciência, no sono envolvente de um entardecer carmim, apresenta-te diante dos meus olhos, na fuga implacável de ti, beleza hirsuta, letal.
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